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Apaixonada por inovação e tendências, Carolina Pepitone é mestre em arquitetura e urbanismo pela UnB, professora e co-fundadora da Simmetria Arquitetura. Em sua coluna fala de design, arquitetura e construção, trazendo as inovações do mercado de arquitetura
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Colunista Carolina Pepitone
Desde 1970, os sistemas fotovoltaicos são utilizados como fonte de geração própria de energia, entretanto, essa tecnologia ganhou espaço no Brasil a partir de 2012, e desde então, a sua adoção cresce a cada dia.
O avanço da tecnologia, os incentivos governamentais, os custos mais acessíveis e a disponibilidade de radiação solar são alguns dos fatores que contribuem para essa situação. Atenção! Não confunda energia fotovoltaica com energia termossolar.
Energia fotovoltaica: Usa os raios do sol para produzir eletricidade.
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Energia termossolar: Utiliza o calor do sol para aquecer água.
Aprenda como é o funcionamento do sistema:
1. As placas fotovoltaicas expostas à luz solar geram energia elétrica (foto = luz e voltaica = eletricidade) na forma de corrente contínua;
2. Por meio do inversor solar, a energia é convertida de corrente contínua para corrente alternada, de acordo com as características da rede de energia local. Isso permite que a energia possa ser consumida por equipamentos eletroeletrônicos;
3. A medição de energia padrão é substituída por uma medição bidirecional e ela passa a contabilizar a geração de energia, além do consumo.
Para que o projeto seja bem sucedido é importante fazer uma análise de viabilidade, que irá considerar o espaço para colocar as placas solares, o posicionamento do prédio e o custo da implementação.
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Agora vamos as principais dúvidas!
Quem pode usar? Residências, condomínios horizontais e verticais e estabelecimentos comerciais e industriais.
Onde pode ser instalado? O sistema fotovoltaico geralmente é instalado na cobertura da edificação, em ângulos favoráveis à captação da radiação solar. Em imóveis antigos, a instalação pode exigir adaptações e estruturas complementares para fixação dos painéis e isso será determinado com uma análise da edificação e da planta.
Como implantar o sistema? O primeiro passo é contratar uma empresa especializada para desenvolver seu projeto. Depois será solicitada uma autorização da rede de energia local, implantada a solução personalizada e, por fim, feita a conexão do sistema à rede de energia local.
Qual o custo-benefício? A principal vantagem desse sistema é a redução das contas mensais de energia em até 98%. Fora isso, o que será pago na conta é a taxa mínima (que é a disponibilidade de energia) e encargos como taxa de iluminação pública.
A vida útil é acima de 25 anos, sendo necessária apenas a limpeza dos módulos a cada 4 a 6 meses (a depender do local) e o retorno sobre o investimento é de médio a longo prazo, entre três a seis anos (a depender do projeto e do tipo de pagamento).
Segundo o Diretor Técnico-Comercial Daniel Japiassú, da Photon Engenharia - Soluções em Energia Solar, a adoção do sistema fotovoltaico é cada vez maior, visto que a tecnologia já passou pela natural fase da resistência ao novo. Estima-se que 38% da geração de energia no Brasil seja obtida por meio do sistema fotovoltaico em 2050 (ABSOLAR).
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Foto de dois sistemas fotovoltaicos residenciais instalados pela Photon Engenharia, no setor de Mansões Park Way, em Brasília
Outras vantagens da utilização desse sistema é que a solução é incorporada ao patrimônio do imóvel, além de contribuir para a redução do impacto ambiental por ser uma energia renovável e limpa.
Lembre-se que é sempre importante avaliar a viabilidade da implantação do sistema, principalmente em edificações já construídas
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*Carolina Pepitone é mestre em arquitetura e urbanismo pela UnB, professora e co - fundadora da Simmetria Arquitetura, email: carolinapepitone@gmail.com e telefone 61 98151-8208.